Transplante Renal

O melhor tratamento existente hoje em dia como Terapia de Substituição Renal. Não é indicado para todos os pacientes, uma vez que, como todo tratamento, também possuí riscos. No entanto, todo paciente que inicia hemodiálise ou diálise peritoneal deve necessariamente ser avaliado para possibilidade de transplante renal e caso haja possibilidade, ser encaminhado para realizar exames e avaliações individualizadas. Caso seja possível, ser listado para transplante ou marcado a cirurgia, no caso de doador vivo relacionado.

No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente com a intenção de realizar todas as funções fisiológicas necessárias.

 Á princípio os rins nativos são mantidos a não ser que haja indicação precisa para retirada e o paciente passa a viver com 3 rins. O rim transplantado é normalmente colocado na fossa ilíaca do paciente.

Apesar de ser a melhor técnica de substituição renal quando bem indicada, possui limitações, como a necessidade de se utilizar medicações imunossupressoras aumentam incidências de infecção e neoplasias, possibilidade de perda da função do rim enxertado, seja de forma rápida/ aguda ou crônica.

Por esse motivo, é necessário acompanhamento com nefrologista e equipe de transplante contínuo e próximo, além da disciplina em realizar o tratamento utilizado da forma correta, não perdendo consultas e tomando os remédios nas horas e formas orientadas.